Lou Braucks
Meu blog é um espaço para registrar minhas novas experiências pautadas na infinita graça de DEUS sob minha vida...
sexta-feira, 29 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
IGREJA EMERGENTE OU DECADENTE
A teologia mais comum entre as igrejas emergentes é uma teologia relativista ou liberal que busca se ajustar de acordo com as circunstâncias e conveniências das demandas humanas:
IGREJA EMERGENTE OU DECADENTE
Desenhos e quadrinhos
É sempre assim, começa cômico para ser aceitável, depois
possível, sério e por fim, o status ideal:
http://www.pulpitocristao.com/2013/03/wolverinehercules-e-a-kryptonita-rosa/
Ressurgimento da espiritualidade?
A escritura sagrada é a fonte verdadeira de autoridade e conhecimento (Solano Portela):
Vivemos em uma era de ressurgimento da espiritualidade.
Durante décadas a ênfase foi na racionalidade e no raciocínio horizontal das
pessoas, onde a religiosidade era considerada algo supérfluo e incômodo. Quem
sabe, nos diziam, com mais alguns milhares de anos de evolução chegaremos à
pura racionalidade e deixaremos todos essas manifestações religiosas como um
resquício do passado animal da humanidade. No entanto, autores e psicólogos
famosos, como Maslow (Abraham Harold Maslow: 1908-1970, que chegou a presidir a
Associação Americana de Psicologia), passaram a tratar as experiências
místicas, religiosas, transcendentais e espirituais, não somente como normais,
mas como desejáveis na integração da personalidade. Espaço estava aberto, no
campo secular e no ápice da pirâmide, para o abraçar, sem constrangimentos, da
espiritualidade latente às pessoas.
Se há essa avidez por experiências espirituais em nossa
sociedade como um todo, não é de espantar que as obras e autores no campo
evangélico também viessem a se multiplicar, e não somente com autores do meio.
Vários escritores católico-romanos foram agregados às publicações e catálogos
de editoras evangélicas. Essa tendência segui-se a um interesse crescente pelos
escritos de místicos medievais, tais como Tereza D’Ávila (1515-1582) e Thomas a
Kempis (1379-1471). Surpreendentemente, vários autores liberais também
embarcaram nessa apreciação, como Karen Armstrong (1944 -), que escreveu,
“Visões de Deus: Quatro místicos medievais e seus escritos” (Visions of God:
Four Medieval Mystics and their Writings, 1994). Em adição a isso, o cenário
evangélico contemporâneo, dominado pelo subjetivismo e misticismo do
neo-pentecostalismo, abunda em expressões que aparentam promover a
espiritualidade, mas por vezes pouco têm a ver com os ensinamentos bíblicos.
A teologia reformada, que aceita a Escritura Sagrada como
fonte de autoridade de conhecimento, especialmente na instrução religiosa que
necessitamos, não tem qualquer problema com o reconhecimento de que o homem é
um ser religioso (Romanos 2.15). Formado à imagem e semelhança de Deus, ele não
se auto-completa em si mesmo, mas anseia pelo conhecimento e relacionamento com
o transcendente. No entanto, a própria Escritura alerta que essa religiosidade
se apresenta distorcida pelo pecado (Romanos 1.19-23). Espiritualidade, sem a
diretriz da Palavra de Deus; sem o solo fértil de um coração transformado pelo
Espírito Santo, baseado na obra redentora de Cristo Jesus; sem o poder do
Evangelho para dar o entendimento e canalizar a devoção ao Deus verdadeiro; é
algo mortal, enganador, que leva à destruição.
Por isso devemos procurar a verdadeira espiritualidade.
Aquela que leva os nosso pensamentos ao Deus verdadeiro, em ação de graças por
tudo quanto nos fez; aquela que procura estudar e aplicar os princípios
normativos de Deus à nossas vidas; aquela que reconhece a centralidade de Jesus
Cristo em todas as coisas (Romanos 11.36). Precisamos, portanto, fugir do
subjetivismo que tem mirrado as mentes cristãs. Precisamos voltar à revelação
proposicional e objetiva da Palavra de Deus. Não podemos nos deslumbrar ou nos
enganar com a pretensa super-espiritualidade contemporânea, que pretendendo
estar mais próxima de Deus em um enlevo místico-misterioso, no qual dialoga-se
com Deus, recebe-se revelações; fala-se muito em amor, em vida, em ministério,
em pregação, em poder, em maravilhas, em atividades, em louvor; enquanto que
progressiva e paralelamente há demonstração de afastamento e desprezo para com
a única fonte de revelação objetiva que Deus nos legou: As Sagradas Escrituras.
Nessa jornada, não me empolgo com personalidades do passado, recicladas nesta
onda mística, mas que compartilhavam a sua confiança de redenção em outros
intermediários diversos, que não o Senhor Jesus Cristo.
Meditemos na pessoa e nos atos de Deus e em nossas
responsabilidades para com Ele. Enraizemos o meditar nas Escrituras Sagradas.
Ela serve de fio de prumo e de bússola ao nosso caminhar. Essa é a verdadeira
espiritualidade, fundamentada na Palavra de Deus. Aquela que conduz à
modificação de comportamentos estranhos às prescrições divinas, e que procura
honrar a Deus na proclamação de Sua Palavra. Essa espiritualidade é reflexo da
verdadeira teologia da reforma, que não é fria ou distanciada; que não é
simplesmente acadêmica ou estéril; mas que é viva e produz frutos abundantes na
disseminação do Reino de Deus, para a Sua glória.
Solano Portela
Notas:
1. Achei por bem expressar minha compreensão desse tema,
apesar de muito já ter se escrito sobre ele. Só neste Blog temos esses
importantes artigos do Rev. Dr. Augustus Nicodemus (além de referências
indiretas, em outros posts):
Por que não abraço a espiritualidade?
Sobre Espiritualidade, Místicos e Neo-liberais
Small is Beautiful?
2. Este meu texto foi adaptado do prefácio escrito para o
ótimo livro do Rev. Dr. Wendell Lessa – “Espargindo Luz: Reflexões Bíblicas que
Iluminam a Vida” (Monergismo: 2010), que recomendo.
***
Fonte: O Tempora! O Mores!
sexta-feira, 1 de março de 2013
Reflexões corporativas
A vida bancária já é, por si só, primitiva de qualidade, o
que sobra para os micros organismos que dependem dela?
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Livro lido: Avivamento Urgente - Hernandes Dias Lopes
Aguardamos um avivamento que
venha tirar as igrejas da rotina do formalismo frio, para que os crentes sejam
mais santos, o culto mais vivo, a liturgia mais agradável a Deus, a pregação
mais ungida, a evangelização mais apaixonada, o envolvimentos missionários mais
urgente, a ação social mais caridosa e a igreja mais santa.
Não há avivamento sem preço. Não
busca sem oposição. Não há batalha espiritual sem a fúria do inimigo. Não há parto
sem dor. Não há colheita jubilosa sem semeadura regada de lágrimas. É preciso
coragem para prosseguir. É preciso fé para não voltar atrás.
O avivamento vem quando a igreja
dobra os joelhos em oração, humilha-se diante de Deus e acerta a vida com Deus.
Quando as pessoas escutam a voz
de Deus, seu coração de pedra é quebrado e as geleiras da alma se derretem.
Emoção sem razão produz histeria;
a razão sem emoção produz esterilidade. Razão e emoção não se excluem,
completam-se.
A igreja não produz o vento do
Espírito; ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A igreja tem palavra, mas não tem
poder; tem doutrina, mas não tem santidade; tem trabalho, mas não tem fruto;
tem ortodoxia, mas não tem vida.
Nosso maior problema não é a
falta de ortodoxia, mas de ortopraxia; não é falta de pregação, mas de unção.
Precisamos aspergir a gloriosa doutrina bíblica que temos com o óleo do
Espírito, e ter uma vida de santidade que recomende a doutrina que pregamos.
Avivamento, portanto, não é
desvio, é volta, não é sair da rota, é retomar o caminho; não é inovação, é
restauração; não é fuga da Bíblia, é volta à Bíblia; não é anacronismo
histórico, mas sintonia com o que Deus tem feito na história.
Deus não comunga com o pecado.
Onde há pecado não tratado, não confessado e não abandonado, aí Deus não opera.
Deus não tem compromisso em
abençoar um povo quando sua aliança é quebrada.
Pecado que precisam ser
abandonados pela igreja:
1- Infidelidade
nos dízimos
2- Infidelidade
conjugal
3- Rebeldia
4- Desonestidade
5- Pecado
da língua
6- Mundanismo
7- Negligência
espiritual
O Avivamento começa com insatisfação,
com humilhação, com lágrimas, e não com riso.
Estamos assistindo dia a dia a
divinização do homem e a humanização de Deus.
As torrentes de Deus só caem
sobre a terra seca.
Só os sedentos terão sua sede
saciada.
Jamais alguém conhecerá a Deus
apenas compulsando volumosos materiais de teologia, mas levando Deus a sério,
tendo sede de Deus e comungando com Deus face a face.
No avivamento, a igreja não
apenas lê a Palavra de Deus, mas busca o Deus da Palavra. Não apenas carrega a
bíblia, mas retém a palavra.
Quando a igreja ora, os céus se
movem, o inferno treme e coisas novas acontecem.
Dois obstáculos se interpõem no
caminho de um autêntico e genuíno avivamento bíblico: o primeiro é a experiência
mística, à parte da Bíblia como norma de vida; o segundo e a erudição teológica,
sem a unção do Espírito e sem vida consagrada.
Todo avivamento, portanto, é
logocêntrico: centrado na palavra.
Este livro o afastará do pecado
ou o pecado o afastará deste livro ( Dwight Moody, falando sobre a Bíblia).
A fé em Jesus se ri das
impossibilidades, vê o invisível, toca o intangível e alcança o impossível.
Quem tem intimidade com a
Palavra, tem intimidade com o Deus da Palavra; e quem tem intimidade com Deus
sabe o que é avivamento.
A igreja tem sofrido derrotas
fragorosas porque a santidade não é mais sua ânsia maior. Os crentes vivem mais
preocupados com o ter do que com o ser.
Interessam-se mais pela teologia
da prosperidade do que pela teologia da santidade e da integridade. Buscam mais
os resultados e os efeitos do que as causas do avivamento.
Por isso, muitos são mornos como
crentes de Laodicéia; estão mortos como os crentes de Sardes; comprometidos com
a prática da imoralidade como os crentes de Tiatira; compactuados como o
espírito ganancioso dos crentes de Pérgamo; e abandonaram o primeiro amos como
os crentes de Éfeso.
Muitos oram por avivamento, mas
não creem que Deus possa fender os céus.
O crente impactado por Deus
quando banhado pelo óleo do Espírito é inflamado, e o fogo da Palavra arde em
seu coração.
Os maiores índices de crescimento
da igreja se deram nos tempos de visitação de Deus. Os frutos mais duradouros
são aqueles colhidos nos tempos de avivamento.
A igreja vive hoje dois extremos:
aqueles que negam os milagres e aqueles que só vivem correndo atrás dos
milagres.
Ler/Meditar em: Is 32:15;
43:19-21; 44:3-5; Ez 36:27; Zc 12:10; Jo 7:37-39; At 2:38-40
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