Aguardamos um avivamento que
venha tirar as igrejas da rotina do formalismo frio, para que os crentes sejam
mais santos, o culto mais vivo, a liturgia mais agradável a Deus, a pregação
mais ungida, a evangelização mais apaixonada, o envolvimentos missionários mais
urgente, a ação social mais caridosa e a igreja mais santa.
Não há avivamento sem preço. Não
busca sem oposição. Não há batalha espiritual sem a fúria do inimigo. Não há parto
sem dor. Não há colheita jubilosa sem semeadura regada de lágrimas. É preciso
coragem para prosseguir. É preciso fé para não voltar atrás.
O avivamento vem quando a igreja
dobra os joelhos em oração, humilha-se diante de Deus e acerta a vida com Deus.
Quando as pessoas escutam a voz
de Deus, seu coração de pedra é quebrado e as geleiras da alma se derretem.
Emoção sem razão produz histeria;
a razão sem emoção produz esterilidade. Razão e emoção não se excluem,
completam-se.
A igreja não produz o vento do
Espírito; ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A igreja tem palavra, mas não tem
poder; tem doutrina, mas não tem santidade; tem trabalho, mas não tem fruto;
tem ortodoxia, mas não tem vida.
Nosso maior problema não é a
falta de ortodoxia, mas de ortopraxia; não é falta de pregação, mas de unção.
Precisamos aspergir a gloriosa doutrina bíblica que temos com o óleo do
Espírito, e ter uma vida de santidade que recomende a doutrina que pregamos.
Avivamento, portanto, não é
desvio, é volta, não é sair da rota, é retomar o caminho; não é inovação, é
restauração; não é fuga da Bíblia, é volta à Bíblia; não é anacronismo
histórico, mas sintonia com o que Deus tem feito na história.
Deus não comunga com o pecado.
Onde há pecado não tratado, não confessado e não abandonado, aí Deus não opera.
Deus não tem compromisso em
abençoar um povo quando sua aliança é quebrada.
Pecado que precisam ser
abandonados pela igreja:
1- Infidelidade
nos dízimos
2- Infidelidade
conjugal
3- Rebeldia
4- Desonestidade
5- Pecado
da língua
6- Mundanismo
7- Negligência
espiritual
O Avivamento começa com insatisfação,
com humilhação, com lágrimas, e não com riso.
Estamos assistindo dia a dia a
divinização do homem e a humanização de Deus.
As torrentes de Deus só caem
sobre a terra seca.
Só os sedentos terão sua sede
saciada.
Jamais alguém conhecerá a Deus
apenas compulsando volumosos materiais de teologia, mas levando Deus a sério,
tendo sede de Deus e comungando com Deus face a face.
No avivamento, a igreja não
apenas lê a Palavra de Deus, mas busca o Deus da Palavra. Não apenas carrega a
bíblia, mas retém a palavra.
Quando a igreja ora, os céus se
movem, o inferno treme e coisas novas acontecem.
Dois obstáculos se interpõem no
caminho de um autêntico e genuíno avivamento bíblico: o primeiro é a experiência
mística, à parte da Bíblia como norma de vida; o segundo e a erudição teológica,
sem a unção do Espírito e sem vida consagrada.
Todo avivamento, portanto, é
logocêntrico: centrado na palavra.
Este livro o afastará do pecado
ou o pecado o afastará deste livro ( Dwight Moody, falando sobre a Bíblia).
A fé em Jesus se ri das
impossibilidades, vê o invisível, toca o intangível e alcança o impossível.
Quem tem intimidade com a
Palavra, tem intimidade com o Deus da Palavra; e quem tem intimidade com Deus
sabe o que é avivamento.
A igreja tem sofrido derrotas
fragorosas porque a santidade não é mais sua ânsia maior. Os crentes vivem mais
preocupados com o ter do que com o ser.
Interessam-se mais pela teologia
da prosperidade do que pela teologia da santidade e da integridade. Buscam mais
os resultados e os efeitos do que as causas do avivamento.
Por isso, muitos são mornos como
crentes de Laodicéia; estão mortos como os crentes de Sardes; comprometidos com
a prática da imoralidade como os crentes de Tiatira; compactuados como o
espírito ganancioso dos crentes de Pérgamo; e abandonaram o primeiro amos como
os crentes de Éfeso.
Muitos oram por avivamento, mas
não creem que Deus possa fender os céus.
O crente impactado por Deus
quando banhado pelo óleo do Espírito é inflamado, e o fogo da Palavra arde em
seu coração.
Os maiores índices de crescimento
da igreja se deram nos tempos de visitação de Deus. Os frutos mais duradouros
são aqueles colhidos nos tempos de avivamento.
A igreja vive hoje dois extremos:
aqueles que negam os milagres e aqueles que só vivem correndo atrás dos
milagres.
Ler/Meditar em: Is 32:15;
43:19-21; 44:3-5; Ez 36:27; Zc 12:10; Jo 7:37-39; At 2:38-40
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