quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meditação Anotada (Gelvan): O serviço de Cristo exige abnegação


Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
Lucas 14:25-33

Pensamento:

A renúncia exige renuncia até mesmo dos planos e projetos (Gelvan).

As pequenas renuncias hoje são fundamentais para o resultado da obra de amanhã. São as pequenas renuncias hoje que constroem o reino de amanhã. São as renuncias que me permitem seguir a Cristo, sem as mesmas, não consigo avançar. Assim como uma construção carece de cálculos, a obra perfeita de Cristo em minha vida necessita de renuncias.

Entendo que esse texto me exorta a renunciar sentimentos que não se agregam em minha trajetória com Cristo, assim que o Gelvan me disse que as renuncias podem se traduzir em renuncias de projetos, também acrescento que as renuncias podem exigir entrega de sentimentos.

Errei na noite passada pois estive sendo confrontada por parte do meu passado caído e não soube vencer minha mágoa e não consegui ser como Cristo, amar sem acepção de pessoa, amar e respeitar toda criação divina. Outrossim, fui soberba e julguei ter motivos, mesmo que humanamente lógicos, para tanto.

Eu preciso renunciar sentimentos, a salvação não é obra minha, nem tão pouco a graça. Mas matar meu eu e buscar a santidade; esvaziar-me de mim e encher-me de Cristo é um processo que, primeiramente, exige renuncia como Cristo advertiu. 

Eu falhei Senhor, apesar de todo ensino que o Senhor vem ministrando comigo, apensar da infinita graça que o Senhor vem derramando em minha vida. 

No reino de Cristo, não existe razão para falta de perdão.

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