domingo, 24 de fevereiro de 2013

Livro lido: Avivamento Urgente - Hernandes Dias Lopes


Aguardamos um avivamento que venha tirar as igrejas da rotina do formalismo frio, para que os crentes sejam mais santos, o culto mais vivo, a liturgia mais agradável a Deus, a pregação mais ungida, a evangelização mais apaixonada, o envolvimentos missionários mais urgente, a ação social mais caridosa e a igreja mais santa.
Não há avivamento sem preço. Não busca sem oposição. Não há batalha espiritual sem a fúria do inimigo. Não há parto sem dor. Não há colheita jubilosa sem semeadura regada de lágrimas. É preciso coragem para prosseguir. É preciso fé para não voltar atrás.
O avivamento vem quando a igreja dobra os joelhos em oração, humilha-se diante de Deus e acerta a vida com Deus.
Quando as pessoas escutam a voz de Deus, seu coração de pedra é quebrado e as geleiras da alma se derretem.
Emoção sem razão produz histeria; a razão sem emoção produz esterilidade. Razão e emoção não se excluem, completam-se.
A igreja não produz o vento do Espírito; ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
A igreja tem palavra, mas não tem poder; tem doutrina, mas não tem santidade; tem trabalho, mas não tem fruto; tem ortodoxia, mas não tem vida.
Nosso maior problema não é a falta de ortodoxia, mas de ortopraxia; não é falta de pregação, mas de unção. Precisamos aspergir a gloriosa doutrina bíblica que temos com o óleo do Espírito, e ter uma vida de santidade que recomende a doutrina que pregamos.
Avivamento, portanto, não é desvio, é volta, não é sair da rota, é retomar o caminho; não é inovação, é restauração; não é fuga da Bíblia, é volta à Bíblia; não é anacronismo histórico, mas sintonia com o que Deus tem feito na história.
Deus não comunga com o pecado. Onde há pecado não tratado, não confessado e não abandonado, aí Deus não opera.
Deus não tem compromisso em abençoar um povo quando sua aliança é quebrada.
Pecado que precisam ser abandonados pela igreja:
     1-  Infidelidade nos dízimos
     2-  Infidelidade conjugal
     3-  Rebeldia
     4-  Desonestidade
     5-  Pecado da língua
     6- Mundanismo
     7- Negligência espiritual
O Avivamento começa com insatisfação, com humilhação, com lágrimas, e não com riso.
Estamos assistindo dia a dia a divinização do homem e a humanização de Deus.
As torrentes de Deus só caem sobre a terra seca.
Só os sedentos terão sua sede saciada.
Jamais alguém conhecerá a Deus apenas compulsando volumosos materiais de teologia, mas levando Deus a sério, tendo sede de Deus e comungando com Deus face a face.
No avivamento, a igreja não apenas lê a Palavra de Deus, mas busca o Deus da Palavra. Não apenas carrega a bíblia, mas retém a palavra.
Quando a igreja ora, os céus se movem, o inferno treme e coisas novas acontecem.
Dois obstáculos se interpõem no caminho de um autêntico e genuíno avivamento bíblico: o primeiro é a experiência mística, à parte da Bíblia como norma de vida; o segundo e a erudição teológica, sem a unção do Espírito e sem vida consagrada.
Todo avivamento, portanto, é logocêntrico: centrado na palavra.
Este livro o afastará do pecado ou o pecado o afastará deste livro ( Dwight Moody, falando sobre a Bíblia).
A fé em Jesus se ri das impossibilidades, vê o invisível, toca o intangível e alcança o impossível.
Quem tem intimidade com a Palavra, tem intimidade com o Deus da Palavra; e quem tem intimidade com Deus sabe o que é avivamento.
A igreja tem sofrido derrotas fragorosas porque a santidade não é mais sua ânsia maior. Os crentes vivem mais preocupados com o ter do que com o ser.
Interessam-se mais pela teologia da prosperidade do que pela teologia da santidade e da integridade. Buscam mais os resultados e os efeitos do que as causas do avivamento.
Por isso, muitos são mornos como crentes de Laodicéia; estão mortos como os crentes de Sardes; comprometidos com a prática da imoralidade como os crentes de Tiatira; compactuados como o espírito ganancioso dos crentes de Pérgamo; e abandonaram o primeiro amos como os crentes de Éfeso.
Muitos oram por avivamento, mas não creem que Deus possa fender os céus.
O crente impactado por Deus quando banhado pelo óleo do Espírito é inflamado, e o fogo da Palavra arde em seu coração.
Os maiores índices de crescimento da igreja se deram nos tempos de visitação de Deus. Os frutos mais duradouros são aqueles colhidos nos tempos de avivamento.
A igreja vive hoje dois extremos: aqueles que negam os milagres e aqueles que só vivem correndo atrás dos milagres.
Ler/Meditar em: Is 32:15; 43:19-21; 44:3-5; Ez 36:27; Zc 12:10; Jo 7:37-39; At 2:38-40

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Quero trazer à memória


Por Norma Braga

Há muito do velho paganismo em nós. Mesmo o mais racionalista dos seres pode manifestar uma ponta de irracionalismo quando, por exemplo, adia ad infinitum a visita ao dentista esperando inconfessadamente que o problema se resolva por si.

Mas, ao contrário do racionalista que às vezes se comporta de modo irracional, tenho uma personalidade naturalmente inclinada para o irracionalismo. Foi o que me levou a buscar Deus nos meios esotéricos, por exemplo, antes de me converter. Uma das manifestações mais dolorosas dessa inclinação é a presença de medos obscuros e inconfessáveis cuja irrealidade só é percebida com muito custo.

Cito alguns. Um pavor antigo, desde criança, era a possibilidade de ficar louca do nada, ou de bater a cabeça no chão em algum acidente e perder as faculdades mentais mais básicas. Derivava de uma pregação comum no esoterismo: a mente podia transformar os pensamentos em realidade. Uma vez convencido disso, tente dormir à noite enquanto seu cérebro fabrica os acontecimentos mais indesejados de sua vida.

Boa parte disso foi debelada com o trabalho do Espírito Santo em mim. Com poucos anos de conversão, pude identificar de imediato um inacreditável twist argumentativo em uma irmã que citou Jó para confirmar o ensinamento esotérico: “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó 3.25) – um desabafo evidentemente descritivo. Se Deus não tivesse me transformado, sabe-se lá que tipo de síntese mística eu teria feito com o cristianismo.

Deus continua debelando em mim os medos mais tenazes. O processo de cura, como descobri, é exemplificado em Lamentações 3: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21). Assim como o versículo de Jó, essa frase tem sido retirada de seu contexto para justificar uma esperança mundana, baseada na lembrança de “tempos melhores”. Mas relembrar o passado feliz em um contexto infeliz, além de nada garantir para o futuro, é uma verdadeira tortura autoinfligida. E pior: às vezes não há o que lembrar. Uma infância infeliz, uma cadeia de insucessos amorosos, o cotidiano de pobreza que atravessa gerações… Nesses casos, como o versículo se aplicaria? Percebe-se então que a ênfase do texto não pode estar nos fatos da vida. Mas onde estará?

Vejamos. Jeremias relembra o passado, mas um passado nada glorioso: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus” (Lm 3.1), resume ele seus infortúnios. Todo o livro é uma grande lista de infortúnios, resultantes dos contínuos pecados do povo de Israel. Até que o versículo 21 do capítulo 3 inaugura a mudança de foco:

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a a cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.”

Onde Jeremias foi buscar esperança? Nenhum acontecimento pessoal é evocado, mas sim essa característica divina: o Deus de Israel é misericordioso. Caso haja arrependimento, Sua ira não dura para sempre. Jeremias sabia disso a partir do registro de tudo o que havia sido feito a seu povo até então. Hoje, também sabemos disso, primordialmente, pelo registro bíblico de tudo o que Deus fez nas vidas de Abraão, Moisés, Josué, Isaías, Paulo e de todos aqueles que, tendo sido alvo da grande misericórdia do Senhor, andaram com Ele. Assim como somos “enxertados” na família da fé (Rm 11), também ocorre conosco essa apropriação da vivência de outros: todo novo cristão, inicialmente sem referenciais para pensar e enxergar Deus, apropria-se das maravilhas do passado e as integra a seu horizonte. Quando não há lembrança pessoal dos feitos de Deus, a fé inaugura o processo e a Palavra entra como experiência adquirida.

Nova convertida, eu não tinha acesso à experiência direta com a cura divina de meus temores. Foi trazendo à memória o caráter de Deus, com o poder do Espírito Santo, que meu coração foi orientado para a segurança da onipotência do Pai sempre que pseudoverdades, tais como a do pensamento mágico e do poder da mente, ameaçavam me submergir. Em um processo longo, que durou anos (e ainda continua em alguma medida), grandes medos foram vencidos com a lembrança – em meio a grande choro e oração – de que toda a realidade está nas mãos dele. Diante de pecados recém-descobertos, é a partir da experiência adquirida biblicamente que precisamos clamar: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” Não algum ponto de nosso passado, que no caso sequer existe, mas o foco no contínuo educar da mente para pensar toda a realidade – inclusive a realidade mais apavorante dos medos obscuros – segundo os conteúdos expressos em Sua Palavra: o que pode – é capaz – de nos dar esperança é o maravilhoso caráter de nosso Deus, atestado nos relatos de nossa fé e posteriormente, se o provamos (Sl 34.8), na nossa vida.

Racionalista ou irracionalista, sejam quais forem os males que o assediam, você deve se apropriar conscientemente dessa Palavra que agora, por causa do nosso enxerto na família de Deus, pertence-nos por completo, como parte da própria seiva que nos alimenta como galhos enxertados. Se não o fizer, sua esperança será puro saudosismo, sem apoio consistente algum.

Oro para que você faça isso, aplicando-a contra todos os seus pecados e em todas as suas aflições.

***
Fonte: Blog da autora

Música tocada no Renovão Seara 2013:

http://www.vagalume.com.br/gabriela-rocha/creio-que-tu-es-a-cura.html

E o Jeitinho Brasileiro?

E o Jeitinho Brasileiro?

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Artigo lido:Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Meu lado concurseiro

Meu lado concurseiro gosta de quadros sintéticos, de fluxogramas, de organogramas, etc.É um hábito herdado do meu conhecimento administrativo, da prática corporativa de ver as coisas de cima e também é uma forma eficiente de organizar meus conhecimentos:

PORTUGUÊS:

CARACTERÍSTICAS
Situa seres e objetos no espaço (fotografia)
INTRODUÇÃO
A perspectiva do observador focaliza o ser ou objeto, distingue seus aspectos gerais e os interpreta.
DESENVOLVIMENTO
Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e subjetivamente, física e psicologicamente na redação.
CONCLUSÃO
Não há um procedimento específico para conclusão. Considera-se concluído o texto quando se completa a caracterização.
RECURSOS
Uso dos cinco sentidos: audição, gustação, olfato, tato e visão, que, combinados, produzem a sinestesia. Adjetivação farta, verbos de estado, linguagem metafórica, comparações e prosopopéias.
O QUE SE PEDE
Sensibilidade para combinar e transmitir sensações físicas (cores, formas, sons, gostos, odores) e psicológicas (impressões subjetivas, comportamentos). Pode ser redigida num único parágrafo.

Estrutura de uma Narração
CARACTERÍSTICAS
Situa seres e objetos no tempo (história).
INTRODUÇÃO
Apresenta as personagens, localizando-as no tempo e no espaço.
DESENVOLVIMENTO
Através das ações das personagens, constroem-se a trama e o suspense, que culminam no clímax da redação.
CONCLUSÃO
Existem várias maneiras de se concluir uma narração. Esclarecer a trama é apenas uma delas.
RECURSOS
Verbos de ação, geralmente no tempo passado; narrador-personagem, observador ou onisciente; discursos direto, indireto e indireto livre.
O QUE SE PEDE
Imaginação para compor uma história que entretenha o leitor, provocando expectativa e tensão. Pode ser romântica, dramática ou humorística.

Estrutura de uma Dissertação
CARACTERÍSTICAS
Discute um assunto apresentando pontos de vista e juízos de valor.
INTRODUÇÃO
Apresenta a síntese do ponto de vista a ser discutido (tese).
DESENVOLVIMENTO
Amplia e explica o parágrafo introdutório. Expõe argumentos que evidenciam posição crítica, analítica, reflexiva, interpretativa, opinativa sobre o assunto.
CONCLUSÃO
Retoma sinteticamente as reflexões críticas ou aponta as perspectivas de solução para o que foi discutido.
RECURSOS
Linguagem referencial, objetiva; evidências, exemplos, justificativas e dados.
O QUE SE PEDE
Capacidade de organizar idéias coesão, conteúdo para discussão (cultura geral), linguagem clara, objetiva, vocabulário adequado e diversificado.


LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL: